31 de março de 2010

Quando não se absorve o “Não”

Amigo leitor: NÃO pense num cavalo branco! Tudo bem, sei que já pensou instantaneamente. Não se preocupe, é apenas um exemplo. Vou te explicar melhor por que isso acontece. Os seres humanos, desde os primórdios, lutam de forma incessante contra a partícula negativa. Ao longo da história, quantas afirmações de síntese contraditória o homem não recebeu? Foi dito que jamais conseguiria voar, não seria possível pisar na Lua, não existiria cura para a febre amarela, entre tantas outras passagens. Foram inúmeros não’s. Mas por que eles contestaram, com suas ações, essa “verdade” apresentada? Conviver com o “não” é ato constante em nossas vidas. O uso da expressão gera caráter de improbabilidade total. Daí começamos a perceber o “X” da questão. Existem dois tipos de pessoa: A que absorve este improvável com a conformidade e a que origina, no mesmo improvável, um desafio a ser conquistado. No primeiro caso, a situação realmente é bem simples na resolução. A palavra “não” entra de forma tão avassaladora a ponto de criar um feedback instantâneo no indivíduo. O “não” é respondido com os famosos “tudo bem”, “a vida é assim mesmo”, “fazer o que?” O comportamento é absolutamente estático e inofensivo. Com isso, nesta situação, o ser humano condizente com a negação é refém de toda e qualquer dificuldade. Ele não vê perspectiva em contra-atacar a turbulência. E o pior: Se esquece de que NÃO existe problema sem solução. Eis a diferença para o segundo caso. Neste, ouvir um “não” como resposta é quase fundamental para alcançar objetivos. É o combustível faltante para alavancar um novo empreendimento ou ir até o fim para conquistar o, até então, “impossível”. Porém, se você pensa que já leu tudo a respeito do tema de hoje, aí vai uma observação pertinente: Saiba discernir o “não” como obstáculo daquele que indica o melhor caminho. É isso mesmo. Existem não’s que nos fazem bem. Pense numa criança quando quer fazer determinada peraltice e os pais repreendem. “Você não pode fazer isso” vira expressão de conforto e segurança. É o chamado “não” benéfico. E isso é dirigido aos adultos também. Por isso a vida é este exercício de sensibilidade constante. É indispensável tirar cinco minutos do seu dia e meditar. Descobrir o que é certo e o que “não” é proveitoso é o nosso grande desafio. Não resistir muitas vezes é o caminho para vencer. Pense na água, por exemplo. Não opõe resistência, todavia pode arrebentar uma rocha e arrasta tudo o que se colocar a sua frente. Portanto saiba absorver o “não”. Filtre sua mente, se ligue que este é o melhor dia da sua vida e nada poderá impedir sua vitória. Negue as derrotas da mesma maneira que você se conformava com elas. E saboreie, nestas adversidades, grandes realizações. Não seja teimoso, mas também não seja inerte. Não desista de você mesmo!

30 de março de 2010

A república dos frustrados

Por Marcos Lodi Você conhece alguém a quem possa referir-se como uma pessoa feliz? Cuidado. Ao final deste texto você poderá ter uma grande surpresa. Digo isso porque a ideia deste texto é justamente descrever o frustrado. Consultando o dicionário, encontramos o variado quadro de definições. Vejamos: frustrado adj. 1. Que não produziu efeito. 2. Que não deu resultado. 3. Malogrado. 4. Que não chegou a desenvolver-se. 5. Inútil, baldado. frustrar - Conjugar v. tr. 1. Privar (a outrem) do que espera com fundamento. 2. Iludir. 3. Baldar, inutilizar. v. pron. 4. Ficar sem resultado. 5. Malograr-se. 6. Inutilizar-se. (Fonte: Dicionário Priberam) Porém, apesar de tanta exatidão, a definição do frustrado é mais complexa do que parece. Isto porque existem dois tipos: os ocultos e os declarados. O frustrado declarado é aquele que sempre reclama de tudo. Difere-se do pessimista porque nem ao menos cria perspectivas, por pior que pareçam. Não sente inveja dos outros, mas entristece quando vê alguém vencer, independente de qual área for o êxito. O tom emotivo deste tipo de frustrado aumenta ainda mais quando ele vê a vitória alheia e percebe não possuir forças para almejar um objetivo. O frustrado oculto é o mais perigoso porque pode acarretar em seqüelas graves para a vida da própria pessoa e dos outros. É o tipo mais comum, embora mais difícil de detectar. Sempre aparenta vitalidade, acredita fielmente na sua felicidade e busca momentaneamente exprimi-la à sociedade como uma espécie de necessidade de mostrar que tudo está bem. A chave da percepção do frustrado está justamente ai. Demonstrar felicidade é seu cargo chefe, deixando de lado a busca pelo próprio sucesso. Vive a vida como a deixando levar, sem rumo certo, e refugia-se nestas pequenas doses de bons momentos. Alcançar a felicidade se resume em concretizar objetivos, tornar real o sonho. Esta sensação não tem preço, mas muitos não se intimidam em jogar fora suas vidas e atender aos padrões morais da sociedade, como se viver tivesse cartilha básica, algo para ser seguido e fim. Entro nos âmbitos da objetividade e padrões sociais pelo fato de não ser atributo do frustrado visar algo. Muitas vezes, ele se orgulha de coisas comuns, como ter tido vida difícil, começado a trabalhar cedo, constituído família e, ao mesmo tempo, não consegue visualizar nada de mais atrativo ao seu redor. É uma pessoa cheia de sonhos contrastantes à realidade que ele mesmo plantou. O maior problema do frustrado oculto é que, além de não conseguir realizar nada, ele ainda gosta de se impor sobre os outros com discurso autoritário e fala inflamada. Sempre se coloca como o menestrel da verdade, direcionador da vida alheia, mesmo sem se conhecer. Por isso, acredito na existência da república dos frustrados. Aponto o tom republicano pela presença da democracia. É verdade, acredite. O regime é democrático, pois o frustrado adquire este título pelos próprios méritos. Não existe grande segredo para sair da frustração. Como primeiro passo, acredito no auto descobrimento do homem, incluindo seus medos e limites. Quando a pessoa sabe conviver com suas limitações ela usa o que possui de melhor para reparar as possíveis gotas de desânimo. É uma questão de querer. Quando ficava quatro horas parado no ponto de ônibus, no auge da obesidade mórbida, não possuindo forças psicológicas para entrar pela porta da frente da condução, eu ainda era capaz de ir até a faculdade e conseguir transmitir alegria como se realmente eu fosse daquela forma. Quando entendi o que era ser frustrado, assimilei minhas barreiras, descobri meu objetivo naquele momento, transformei a alegria momentânea em positividade e hoje já se foram 130 kg. Se após este texto você detectou algum frustrado: não fique preocupado. É apenas a capacidade de percepção aflorada e colocada em prática. Se você auto avaliou portador de frustração, o único conselho da minha parte é que mude enquanto ainda há tempo. O maior desafio na atualidade é saber se somos quem realmente apresentamos à sociedade

29 de março de 2010

O valor do instinto

Por Marcos Lodi Medo, angústia, desânimo. Quantas vezes nos deparamos com tais sintomas em nosso dia-a-dia e não sabemos como superar este estado. Será mesmo que não sabemos? A resposta para estas questões está sempre por perto e muitas vezes dentro do nosso subconsciente, entretanto no desafio de querer ouvi-lo é que surgem as temidas dificuldades. Por que não dar valor ao instinto? Ora, o homem é formado de três pilares fundamentais que muitos de nós desacreditamos e somente valorizamos os dois primeiros deles: a razão e a emoção. Os dois são defendidos e debatidos pelos conselheiros cotidianos, aqueles amigos ou familiares que funcionam como “psicólogos” das horas vagas. A maioria defende que se use mais a razão e menos o coração ou vice versa, mas e o instinto, onde fica? Deste pilar tão importante na constituição do homem é que surgem as atitudes. O que seria do ser humano se este fosse dotado de grandes idéias e sentimentos e não tivesse a ousadia de coloca-los em prática? Fatalmente, seriamos pessoas de pensamentos fantásticos e coração frustrado. Consultando o dicionário vemos a palavra instinto definida como “impulso natural, independente da reflexão”. Pois bem, esta é chave do problema. O grande obstáculo a ser superado é a utilização do instinto em comunhão com o coração e a racionalidade. Este seleto grupo de pessoas, que vence o medo e começa a exercitar o instinto, tem forte tendência a obter melhoras em vários aspectos da vida . É importante lembrar que a mudança não parte dos outros e sim de você. Para mudar o mundo a sua volta, basta que você mude. É tão fácil que conseguimos dificultar e muito as coisas. Vamos analisar, em caráter de exemplo, nosso contexto sócio-político. Quantas vezes, em época eleitoral, as pessoas reclamam de determinados candidatos, criticam e se revoltam assumindo postura de indignação. No dia da eleição, no momento de proclamar ao coração a sua ira e tomar a atitude de buscar a mudança, fazendo a sua parte, o que ocorre? A maioria do então “grupo revolucionário” ajuda a eleger os “mesmos de sempre”, antes combatidos, agora aclamados, indo embora todos os ideais e os compromissos morais de cada um, tal como a enxurrada que vai de encontro ao esgoto. Por isso, agir é difícil, mas fundamental. O exercício de ouvir o coração colocando em contrapeso a razão é fácil demais. O problema é bater essa mistura no liquidificador cerebral, resultando o instinto, alimentando o corpo, contraindo os músculos e articulações, nascendo enfim, as atitudes. Taí, a receita dos vencedores, que enobrecemos e nos fascinamos. Pior é saber que não somos melhores do que ninguém, mas o que nos acalma é ter a convicção de que ninguém será melhor do que nós. O primeiro passo é descobrir isso. Depois, é simples: Tome a sua atitude!

26 de março de 2010

Sejam Bem vindos!

A partir de hoje, convidamos os amigos internautas a estarmos juntos, trocando informações e experiências sobre os mais variados assuntos relativos à questões como a compulsão alimentar, obesidade, medos, processos depressivos e preconceitos cotidianos, entre outros assuntos. Neste espaço publicaremos textos dos mais variados autores, esclarecendo dúvidas e apresentando sugestões para que haja mudança de comportamento das pessoas que sofrem deste mal e precisam de ajuda. Vamos reagir juntos, e colecionarmos vitórias. Fica o convite Marcos Lodi Jornalista e idealizador