1 de abril de 2010

A síndrome da "Gabriela"

Por Marcos Lodi "Eu nasci assim, eu cresci assim Eu sou mesmo assim Vou ser sempre assim Gabriela, sempre gabriela..." (Trecho da música Modinha para Gabriela - Dorival Caymmi) Durante algum tempo fiquei observando os mais diversos comportamentos, variadas demonstrações de amor, reprovação, ódio e retaliação. Enfim, pude tirar conclusões preponderantes de como o ser humano vive a avalia sua passagem no mundo. O grande ensinamento foi com relação aos tipos de pessoa. Depois de vasta análise, percebi que podemos misturar os seres em dois grupos: Os que estão neste mundo para concretizar ideais e aqueles que estão á passeio, aproveitando a estadia até o dia em que Deus quiser. E neste seleto corpo de pessoas está o “X” da questão de hoje. O grupo dos transeuntes sedentários é incrível. Conseguem reclamar de tudo, só visualizam a desgraça e não enobrecem as vitórias alheias. Frustrados, chegam a insultar quem conquista algo como se este fosse culpado de sua apatia. Outro fator importante nesta tribo é a falta de coragem. Não tomam decisões, independente do grau de importância. Acham que o mundo vai mudar e não percebem que a mudança começa na própria pessoa. São teimosos ao extremo na arte de inventar projetos sem continuidade, e se relacionar com pessoas no modo “roda gigante”, com altos e baixos, dignos de externar raiva dos mais próximos, tamanha a persistente burrice em prosseguir com algo inativo. A pena oriunda da postura destas pessoas é prazerosa para elas. Diagnostica-se, então, a "Síndrome da Gabriela", perturbando na mente o sonoro “eu nasci assim, eu vivi assim”, com o apoio luxuoso de Gal Costa, cantando, para “embalar” ainda mais o momento depressivo. E deixo claro que a cantora não tem culpa nenhuma. Enquanto não se cura dessa “doença” vive-se com medo. As pessoas têm resistência ao novo e são incrédulas ao óbvio. O difícil é fazer o fácil. Viver não é essa tarefa cheia de subliminaridades, tão complexa e cheia de barreiras criadas por nós. Aos "observadores da vida alheia", minhas condolências. Aproveitem enquanto for duradoura a sua passagem pelo mundo. Já para os menos inertes, ai vai um conselho: Sejam então pessoas decididas, perseverantes, otimistas e visionárias. Falhas e problemas existirão, mas à vontade de viver superará tudo. Tenham certeza disso. Pense bem e tome a sua decisão. Se a “Gabriela” te pegar o tempo vai passar e quando acordar será tarde, sinceramente falando, queira você acreditar ou não.

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