19 de outubro de 2016

Seguir ou não seguir?

Por Marcos Lodi : 

Como tirar um imbecil da sua vida? No primeiro momento, ignore-o. Depois,  volte a conversar e aborde assuntos que ele jamais irá entender.  A distância entre vocês será medidor.

Qualquer barreira mental e intelectual é difícil de ser quebrada quando há diferença no pensamento. Não se trata de demonstrar maior sabedoria. Na verdade,  você está apresentando uma total discrepância de mundos.

Conhecimento é algo ofensivo.  Quanto maior a busca pela informação em verdade, maior será o desprezo das pessoas em seu entorno. Infelizmente,  obter alta cultura e principalmente, almejar convicções pessoais através de inúmeras fontes, desperta a inveja dos menos atraídos ao saber. 


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Geralmente as pessoas, no dia a dia, preferem ouvir cinco minutos sobre qualquer assunto para destilar opiniões por mais de três horas sobre o mesmo tema, como se aqueles míseros segundos tivessem sido o suficiente para conhecer alguma coisa. Por isso, você abrir o Facebook por exemplo,  e se deparar com o festival de pérolas no pior sentido da palavra. Quem trabalha com suposições,  seja em qualquer parte do cotidiano, se abstém da certeza.  E se você não tem certeza, suas suposições poderão gerar o maior número de injustiças e opiniões sem fundamento possíveis.

Dá pra "seguir" essa gente?




8 de outubro de 2016

Haverá salvação?

Por Marcos Lodi:



Eu não vou perder a esperança de que, um dia, verei a sociedade mais reflexiva. Porém , é inegável que estamos sendo “elevados” à categoria de país mais filho da mãe da face da Terra.

Um país onde a minoria decide pela maioria, que na contramão da luta pelos seus direitos, admite que este pequeno grupo os apequene ainda mais.

Um  Brasil que produz militantes que não sabem o porquê de militarem, mas estão nas ruas sempre que possível, afinal, circo sem palhaço não existe.

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Vivemos tempos tristes. O cidadão não aceita o poder de escolha do outro, e faz de tudo, para “ferrá-lo”. Quem não aceita a derrota, faz de tudo para que no fim das contas, as coisas piorem cada vez mais, e o imbecil possa se vangloriar dizendo que não fez a escolha errada.

Parte da população está doente, vivenciando dias cada vez mais tenebrosos. Mas eu não quero promover a cura. Muitos não têm cura. Na verdade, o máximo que ocorrerá são pequenos lapsos de raciocínio lógico, mesmo que a vontade de compreender o mundo esteja de lado.

Muitos de nós não conhecemos a realidade e ainda queremos idealizar o futuro. 
O direito é todo seu, assim como o meu de alertá-lo para a auto decomposição cerebral e involuntária, a qual é submetido, com o seu aval inclusive.


Afinal, para que lutar, não é mesmo?